Angina de peito é a descrição utilizada para caracterizar a dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete o músculo cardíaco. A angina é quase sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas artérias responsáveis por levar sangue ao coração, as coronárias. Saiba mais sobre essa doença que afeta milhares de pessoa no país!
Quais são os sintomas de angina?
Dor no peito, que pode irradiar para o maxilar, braços ou nuca, normalmente ocorre após esforços físicos intensos ou emoções fortes, sensação de aperto ou peso no peito, queimação no peito e medo.
A angina é grave?
A angina pode ser grave sim, pois pode levar a um ataque cardíaco. Basta lembrar que, no caso da angina, o coração para de receber nutrientes e oxigênio. Quando esse desequilíbrio é súbito ou prolongado pode ocorrer um infarto do miocárdio, morte súbita ou insuficiência cardíaca. Por isso é essencial procurar atendimento médico, caso note alguns dos sintomas mencionados.
Diagnóstico
O diagnóstico inicialmente é clínico, baseado nos sintomas e fatores de risco apresentados pelo paciente, e em seguida alguns exames são utilizados para pesquisar a causa e confirmar o diagnóstico.
Podem ser utilizados exames de estresse, como o teste ergométrico, em que o paciente é submetido a um esforço físico controlado em esteira enquanto uma máquina (eletrocardiograma) lê os batimentos cardíacos e detecta sinais de isquemia quando o coração atinge um determinado nível de aceleração.
Tratamentos para angina
Existem medicamentos que ajudam a controlar a angina, possibilitando um melhor suprimento sanguíneo para o coração e diminuindo a demanda do órgão.
Há também procedimentos cirúrgicos, indicados em alguns casos, como a ponte de safena e o cateterismo.
Recomendações
Outra medida eficaz para ajudar a tratar a angina é saber administrar a sua carga de estresse. Para isto, procure incorporar em sua rotina atividades que ajudem a reduzir os níveis de estresse como ioga, meditação e a realização de alguns hobbies.
Procure também controlar a pressão arterial, seguindo uma dieta de pouco sal e rica em potássio e cálcio. Além disto, faça refeições menores e mais frequentes, procurando descansar trinta ou quarenta minutos após elas.